Uma Torre que tudo Vigia. Um farol. Ao mesmo tempo um aviso, uma salvação, mas também uma luz opressora que lembra a todos as regras e não lhes permite terem a sua liberdade pessoal perante o mundo.
Hamlet, de William Shakespeare, inspirou todo o tipo de artistas. Para Miguel Moreira, as perguntas que se impuseram no estúdio foram: “O que provocariam as palavras nos corpos dos bailarinos? Que novos estados poderiam trazer, sabendo que a voz abriria novos sentidos a partir das palavras?”. Sobre o espetáculo, escreve: “A imagem de pessoas que se libertam das suas amarras (sociais e psicológicas), que caminham livres na procura de um novo sentido para si no mundo, foi o que nos pareceu estarmos a perseguir nesta criação.”