Em Fumbling, Stina Nyberg procura explorar as experiências que emergem quando a realidade se torna difusa. Em situações onde a nossa perceção perde a nitidez — onde tropeçamos em conjunto — a artista procura uma oportunidade para sugerir uma forma de estar em conjunto para além da fantasia de respostas claras.
A coreografia parte do trabalho fisicamente exigente de lidar com o corpo de outra pessoa: carregar, arrastar, levantar, equilibrar, mover e moldar. Esta prática explora, assim, as relações entre corpos, mas roça também fenómenos mais sobrenaturais, como fantasmas, alucinações e devaneios. O projeto propõe-se a investigar como corpos tangíveis se podem fundir com o efémero, explorando a fronteira entre o que é percebido como real, irreal e imaginado.