Cooperativa investiga coreografia como tecnologia de estar junto em palco, questionando a autoridade artística na produção de uma peça de dança. Das discussões sobre produtividade, o valor da obra, o valor do trabalho, a dependência financeira para a existência, trazemos a questão sobre se é possível viver em modos de partilha radicais que preconizam experimentações idealizadas e nunca por nós experienciadas. O que significa fazer uma performance cooperativa numa sociedade democrática que não reconhece organismos colectivos horizontais? Será que os modos de organização económica e social são também transformativos para a forma de fazer arte e de participação de um colectivo que converge para um bem comum? Pode a performance ser um bem comum?
Apresentações Públicas
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Ficha Artística / Técnica
Criação, interpretação e produção executiva
Sabine Macher, João dos Santos Martins, Filipe Pereira, Daniel Pizamiglio, Clarissa Sacchelli, Ana Rita Teodoro
Desenho de Luz
Laura Salerno
Gestão Administrativa e Financeira
Lysandra Domingues | Associação Parasita
Coprodução em Residência
O Espaço do Tempo, Espaço Parasita, Casa da Dança
Coprodução
Associação Parasita, Circular Festival de Artes Performativas, Teatro do Bairro Alto
Apoio
Forum Dança
A Associação Parasita é uma estrutura financiada pela República Portuguesa | DGArtes — Direcção Geral das Artes.
Cooperativa é formada pelo conjunto de pessoas autónomas ⎯ Sabine Macher, João dos Santos Martins, Filipe Pereira, Daniel Pizamiglio, Clarissa Sacchelli e Ana Rita Teodoro. Colaboram desde 2014, e fizeram as peças Projecto Continuado (2015) e Companhia (2018), ambos projetos iniciados por João dos Santos Martins. Em 2024 celebraram 10 anos de parceria.