Por vezes, há máquinas, engrenagens e sistemas que de tão grandes e complexos parecem impossíveis de parar, mesmo quando a maior parte das pessoas acha que viveríamos muito melhor sem eles. A verdade é que, por vezes, basta uma partícula mais pequena do que um grão de pó para fazer parar quase todas as máquinas do mundo. Será que isso já aconteceu? Vamos imaginar que sim. E vamos imaginar o silêncio logo após essa paragem. Será mesmo silêncio? Que outros sons e outras vozes se escondem nesse silêncio das máquinas? Que línguas falam e o que dizem?
XL Box ver mapa
[ESTREIA]
M/ 6 anos
Espetáculo inserido no Ciclo para Todas as Famílias.
Reservas via SMS para +351 913 699 891.
Ficha Artística / Técnica
Direcção artística
Sofia Dias e Vítor Roriz
Interpretação
Francisca Pinto, Lucas Damiani e Victor Lattaque
Som/música
Sofia Dias
Desenho de Luz e direcção técnica
Nuno Borda D’Água
Figurinos
Filipe Pereira
Colaboração para a cenografia
Catarina Dias
Produção
Sofia Dias & Vítor Roriz
Co-produção
Teatro Luiz de Camões LU.CA (Lisboa), Teatro Viriato (Viseu), Teatro Municipal do Porto, Cineteatro Louletano (Loulé), A Oficina (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo).
Apoio em residência
Forum Dança (Lisboa), Fundação Champalimaud (Lisboa) - Artistas residentes 2023/24, Pro.Dança (Lisboa)
Apoio
Centro Cultural de Belém (Lisboa)
Agradecimentos
Fundação Calouste Gulbenkian
Administração SD&VR
Cátia Mateus
Difusão SD&VR
Sylvie Becquet
Sofia Dias & Vítor Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes.
Sofia Dias & Vítor Roriz são uma dupla de artistas a colaborar desde 2006. A natureza híbrida da sua pesquisa, associada a uma curiosidade e necessidade de experimentação, levou-os à criação de vários espectáculos, performances, faixas sonoras, vídeos, podcasts e instalações, atravessando diferentes contextos e esbatendo limites entre áreas artísticas. Os seus espectáculos para palco convocam uma linguagem coreográfica depurada em ligação com a palavra e a voz, como são exemplo “Um gesto que não passa de uma ameaça” de 2011 (Prix Jardin d’Europe e Aerowaves Spring Forward) ou “O que não acontece” de 2018. Para além dos espectáculos em dupla, Sofia e Vítor têm vindo a criar com e para outros intérpretes, quer a convite da Companhia Instável em 2010 e da Companhia Maior em 2019, quer em produções próprias, tais como “Satélites” (2015), “Escala” (2021) e o espectáculo para crianças “Sons Mentirosos Misteriosos” de 2020. Sofia e Vítor leccionam regularmente aulas e workshops em Portugal e no estrangeiro no contexto dos festivais e teatros onde apresentam os seus espectáculos e em instituições formais ou informais de pesquisa e ensino.