PT | EN

O que fazer com o não tempo para uma peça? Mas o que é isso do não tempo, perguntam? O termo na prática não existe, classifiquemo-lo então como sendo um delírio linguístico criativo. Imaginem um grupo de teatro que é confrontado com essa negação de tempo e com a urgência de um prazo para uma estreia restando-lhe apenas as personagens que Gustave Flaubert criou para a sua Madame Bovary contidas num guião teatral. Submerso em receios e inquietações, sem um timoneiro, adensam-se as dúvidas na procura de um caminho, esgrimindo ideias, numa espécie de corrida contra o tempo.

24 - 25 janeiro

Blackbox ver mapa

24 de janeiro @ 21h30
25 de janeiro @ 21h30

› Maiores de 12 anos
› Duração aprox. 60 min.

Entrada gratuita mediante reserva para +351 964 027 962.

Ficha Artística / Técnica

Texto e Encenação
Theatron Associação Cultural

Elenco
Bernardino Samina, Filipe Fernandes, Helena Mateus, Hélder Pais, Leonor Pinto, Maria João Crespo e Rosa Souto Armas

Técnica
Tiago Coelho

Produção
Todinha Santos

A Theatron começou por ser uma associação juvenil, criada a partir do sonho de alguns jovens, em janeiro de 1998. A actividade desta associação marcou o seu início com a peça Gestus

Para além do teatro, a história da Theatron é transversal a outras artes, como as artes plásticas, a fotografia ou a dança. Curiosamente, chegou a produzir um espectáculo de rádio. Realizou, ainda, os Encontros de Teatro anuais, assim como o Festival de Teatro, em parceria com a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, com o sentido de trocar experiências com outros grupos amadores. Os workshops, as oficinas de teatro nas freguesias do Concelho de Montemor-o-Novo, bem como As Noites Lá Fora, os Serões de Poesia e animações de Natal, permitiram que houvesse interacção entre a associação e a comunidade e o teatro. Nunca perdendo de vista o principal objectivo de fazer teatro amador, desde a sua criação que a Theatron se mantém activa, produzindo, pelo menos, um espetáculo por ano. Entre eles destacam-se, por exemplo: Comédia em Família (2003); A Boda (2006); As Zaragatas em Chiozza (2011); A Casa de Ilusões (2013); O Coração De Um Pugilista (2014); O Coro dos Maus Alunos (2016); Hotel da Bela Vista (2018).

Actualmente, a grande singularidade da Theatron é continuar a fazer teatro com actores amadores mas com adaptações de texto, encenações e produção técnica orientadas por profissionais. Assim, a Theatron continua a querer ser presente, difundindo e dinamizando a arte em duas perspectivas: a do actor e a do público.

N(Ã)o Tempo

Newsletter