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Artistas Associades

Aurora Negra

Aurora Negra é o coletivo criado por Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema. As três formaram-se na ESTC (Escola Superior de Teatro e Cinema) e seguiram um percurso na interpretação e criação para Teatro e Cinema, nacional e internacionalmente. O projeto nasceu para criar um espaço onde pudessem contar as suas histórias com as suas próprias narrativas, ficções, vozes e corpos, celebrando a sua ancestralidade em todas as formas. Desde 2020, criaram os espetáculos Aurora Negra e Cosmos, e estão a trabalhar no seu terceiro espetáculo, A Missão da Missão.

Diana Niepce

Bailarina, coreógrafa, escritora e activista. Formou-se na Escola Superior de Dança, fez Erasmus na Teak em Helsínquia e Mestrado em Arte e Comunicação na UNL. Criadora de várias peças entre o circo, dança e performance, entre elas, Anda, Diana, premiada pela SPA em 2021. Curadora e formadora de projetos que procuram trabalhar corpos políticos e gerar criadores com deficiência. Publicou diversos textos e artigos, entre eles, o livro Anda, Diana (ed. Sistema Solar).

Jonas&Lander

Jonas&Lander, dupla de coreógrafos portugueses, colaboram desde 2011. Destacam-se com Cascas d’OvO, obra que os levou a vários palcos nacionais e internacionais. Criaram e apresentaram também Matilda Carlota, ArrastãoAdorabilisLento e Largo (nomeado pela SPA para a categoria de Melhor Coreografia de 2019) e Coin Operated. Foram distinguidos como “Aerowaves Priority Company” em 2014 e 2017. Em 2021, propõem-se a resgatar as danças perdidas do Fado com Bate Fado, nomeado pelo Expresso e Público como melhor espetáculo de dança do ano. No final de 2022, iniciam a criação de Maçã de Adão.

Gaya de Medeiros

Gaya de Medeiros (1990, Brasil). Frequentou o curso de Cinema de Animação na UFMG/BR. Nas artes cénicas, estudou dança clássica, contemporânea, jazz e danças urbanas. Gaya trabalhou durante 9 anos como bailarina e co-criadora na Companhia de dança do Palácio das Artes (2010-2019). Autora dos espetáculos After Party (2020) e Atlas da Boca (2021). Trabalhou com Gustavo Ciríaco, Tiago Cadete e Sónia Baptista. Fundou a BRABA.plataforma procurando viabilizar ações criativas direcionadas e protagonizadas por pessoas trans/não bináries. Interessada na pesquisa dos cruzamentos entre a palavra e o corpo, o privado e o público, o íntimo e o social, Gaya questiona sobre o lugar do drama na contemporaneidade.

Mário Coelho

Mário Coelho iniciou a licenciatura em Teatro – Actores na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, em 2012. Entre as suas criações destaca É Difícil para Mim Dançar!, Teatro da Politécnica; Fuck Me Gently!, Rua das Gaivotas 6/CCB, e Lisbon Sisters, CCB. Em 2021, foi o vencedor do Prémio Novos Talentos AGEAS/TNDMII. Em 2022, estreou sua última criação, Se te portares bem, vamos ao McDonald’s!, co-produzido pelo Teatro do Bairro Alto (TBA).

Marlene Monteiro Freitas

Marlene Monteiro Freitas estudou dança na P.A.R.T.S (Bruxelas), na ESD e na Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2015, em Lisboa, co-fundou P.OR.K, a estrutura que desde então tem produzido o seu trabalho. Em 2018, foi premiada com um Leão de Prata pela Bienal de Veneza e, em 2020, a sua peça Bacchae foi galardoada nos Prémis de la Critica d'Arts Escèniques de Barcelona. Em 2022, recebeu o Prémio Chanel Next e o Prémio Evens de Artes. Desde 2020, é co-curadora do projeto (un)common ground, sobre a inscrição artística e cultural do conflito israelo-palestiniano.

Odete

Odete trabalha entre a performance, o texto, as artes visuais e a música. O seu trabalho é obcecado com a escrita historiográfica, usando o erótico e a paranóia como duas formas somáticas de se relacionar com os materiais de arquivo. Escreve através do seu corpo, especulando biografias de personagens históricas através de prazeres epidérmicos: moda, personalidade, presença, fragrância, graça, sensibilidade. Ela afirma ser filha bastarda de Lúcifer, descendente da prática medieval de pactos satânicos para alterar a genderização do corpo. Ultimamente, tem estado a investigar e a trabalhar na criação de pontos de ligação entre as histórias "efeminadas", desde os Castrati barrocos até aos dândis do século XIX.

Piny

Piny acredita numa criação artística livre e numa pesquisa cruzada entre a academia e a informalidade. É bailarina, performer, coreógrafa, pesquisadora e professora. Natural de Lisboa de ascendência portuguesa e angolana, formou-se em Arquitectura e Dança Contemporânea. Em 1999, começou a estudar danças do Norte de África e suas fusões contemporâneas, e desde 2006 também se dedica à cultura Hip Hop, Clubbing e Ballroom. Desenvolve o seu percurso entre a interpretação, criação e curadoria.

Rogério Nuno Costa

Rogério Nuno Costa (1978) é performer, encenador, escritor, investigador, pedagogo e curador. Vive e trabalha entre Portugal e a Finlândia, desenvolvendo trabalho para-artístico e documental de natureza híbrida e transdisciplinar. As suas peças exploram e problematizam os campos das artes performativas e da literatura nas suas interseções com a filosofia, a teoria de arte e as ciências sociais e da comunicação. Colabora com vários artistas na condição de dramaturgista e coordenador editorial.

Teatro Praga

O Teatro Praga assume-se como um grupo ou federação de artistas, com brasão e história. Como a cada espetáculo, ou dia, é outra coisa, costuma responder à pergunta sobre quem é com uma reformulação da pergunta. Ainda assim, o Teatro Praga regozija-se com a ordem estabelecida e olha para as variações imprevisíveis a que se sujeita como um modo de alargar o conceito de previsibilidade. O Teatro Praga nasceu em 1995 e está sediado na Rua das Gaivotas em Lisboa. Colabora regularmente com algumas das mais prestigiadas estruturas culturais em Portugal e tem-se apresentado em festivais e teatros de diversos países europeus (Itália, Reino Unido, Espanha, Alemanha, França, Bélgica, Hungria, Eslovénia, Estónia, Dinamarca e Polónia), em Israel e na China.

Tita Maravilha

Tita Maravilha é atriz, cantora, performer e palhaça. Através da ideia de corpo político traz para os seus processos artísticos as dores e delícias de ser um corpo dissidente. Graduada pela Universidade de Brasília em 2018. Brasileira, residente em Portugal desde 2018, desenvolve, juntamente com o artista Cigarra, o projeto de música eletrónica e performance Trypas-Corassão. Assina a criação de quatro trabalhos, incluindo Exercício para performers medíocres (2021) e Exercício para um teatro pobre ou carta a Grotowski (2022). Realizadora e curadora do Precárias: Festival de performance. Em novembro de 2021, a convite da revista Contemporânea, publica o artigo Arte Travesti is Urgent. Venceu a 5.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, promovida pelo Teatro Nacional D. Maria II, Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo e Teatro Viriato, com o projeto Es Tr3s Irms. É uma artista urgente para a cena artística contemporânea lisboeta.

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