O Espaço do Tempo é uma estrutura artística transdisciplinar, fundada em 2000 pelo coreógrafo Rui Horta, no Convento da Saudação, em Montemor-o-Novo. Desde então tem acolhido e apoiado inúmeres artistas nacionais e internacionais, sendo determinante para o desenvolvimento de muitos dos seus trabalhos e dos seus percursos.
A principal atividade d’O Espaço do Tempo tem sido um extenso programa de residências artísticas, com especial foco nas artes performativas contemporâneas, na criação emergente e no pensamento crítico, promovendo ainda a apresentação pública de estreias, antestreias, ensaios e conversas abertas, além de uma programação regular para famílias e escolas, numa relação de proximidade com a comunidade e o território local, bem como diversas actividades de formação e investigação.
O Espaço do Tempo atribui ainda as mais robustas bolsas de criação artística no território português e mantém sólidas parcerias institucionais e artísticas - locais, nacionais e internacionais - sendo membro de algumas das mais importantes redes de cooperação, circulação e difusão das artes performativas contemporâneas europeias, como a rede Aerowaves, a European Dancehouse Network ou a IETM - International Network for Contemporary Performing Arts.
Além disso, O Espaço do Tempo promove e organiza a Plataforma Portuguesa de Artes Performativas - um evento bienal onde são apresentados os mais relevantes trabalhos das artes performativas portuguesas a uma centena de programadores, curadores e diretores artísticos nacionais e internacionais. Esta tem sido a mais importante plataforma para a internacionalização das artes performativas portuguesas, o que, associado à actividade continuada d’O Espaço do Tempo, tem desempenhado um importante papel no percurso internacional de artistas e estruturas como Marlene Monteiro Freitas, Tiago Rodrigues, Tânia Carvalho, Teatro Praga, mala voadora, Jonas & Lander, Gaya de Medeiros, Diana Niepce, Marco da Silva Ferreira, Sofia Dias e Vítor Roriz, entre outres.