Homo Sacer é uma expressão com génese na lei romana que designa quem nunca teve ou deixou de ter identidade e, desta forma, entrega o seu fatum aos Deuses: um Édipo que, depois de arrancar os olhos, vagueia à mercê; um soldado romano que, em batalha, no desiderato da vitória, lança-se a território inimigo porque a probabilidade de voltar é diminuta, as/os Calon que, em época de transição para a sociedade industrial, eram listadas/os e perseguidas/os com o epíteto de terem aversão ao trabalho. São rostos de esquecimento que se derretem. São corpos espectrais, potência de quem está mas é invisível.
Ficha Artística / Técnica
Conceito, direção artística e dramaturgia
Teresa V. Vaz
Direção artística e dramaturgia
Maria Gil
Criação e interpretação
Afonso Viriato, Helena Caldeira, Maria Gil, Miguel Ponte, Teresa Manjua, Vicente Gil, intérprete a designar
Curadoria teórica e apoio dramatúrgico
Silvia Rodríguez Maeso
Espaço sonoro
Carincur
Desenho de luz
Manuel Abrantes
Espaço cénico
Daniela Cardante
Figurinos
Isabel Brissos
Apoio à produção
Bruno Esteves
Produção executiva
Diana Almeida
Operação técnica de luz e som
Janaina Gonçalves
Vídeo
Rafael Fonseca
Teaser e edição do Podcast
Jorge Albuquerque
Fotografia
Bruno Simão
Assessoria de comunicação
Helena Marteleira
Contabilidade
António Abrantes – Contabilidade e Serviços
Paginação do caderno de espetáculo
Bruno Inácio
Revisão do caderno de espetáculo
António Pedro
Coprodução
Casa da Cultura de Ílhavo – 23 Milhas, Teatro Municipal de Bragança, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Viriato
Residências de coprodução
Casa da Cultura de Ílhavo – 23 Milhas, O Espaço do Tempo, Teatro Viriato
Acolhimentos
Cineteatro Curvo Semedo, Cineteatro de Elvas, Cineteatro de Serpa, Mákina de Cena – Festival Contrapeso e Cine Teatro Louletano
Residências
DeVIR CAPa
Apoios financeiros
Câmara Municipal de Lisboa
Apoios
Bestiário (editora), CoffeePaste, Gerador

O Bestiário nasce de fragmentos, por isso tem nome de coleção. Cada fragmento tem uma história, e é na justaposição das várias narrativas que criamos uma identidade. Procuramos investigar a nossa herança cultural reavivando as histórias biográficas e populares. Posicionamo-nos no presente, escolhendo ora vivê-lo, ora analisá-lo. Queremos fomentar a criação de autor, deixando-nos inspirar pelas ciências naturais e sociais. Acreditamos em obras de arte que contaminem.
O Bestiário nasceu em 2018 pelas mãos de Afonso Viriato, Helena Caldeira, Miguel Ponte e Teresa Vaz.