Uma funcionária de limpeza de um teatro vê-se impelida a entrar num espetáculo depois de ler o seu nome na folha de sala. O compromisso dela com a encenação torna-se total após encontrar quatro autóctones que desafiam o limite daquilo que conhece e que é capaz de fazer, empurrando-a para um abismo de loucura e vingança.
Equador sucede a Arena numa trilogia de espetáculos que encontram no espaço de apresentação o seu princípio. Elabora sobre a divisão entre nós e eles, e como dessa clivagem animalesca surge a intolerância, a ausência de escuta e o medo da derradeira diferença.