NÉMESIS engloba duas obras complementares: o monólogo “Némesis” e a performance digital “Némesis 2.0”.Em “Némesis”, Joana Africano convida o dramaturgo Pedro Galiza a reflectir sobre a desfragmentação da personalidade no Universo Digital, o peso da “citação” e da “referência” na reconstrução do “self”, a onda crescente de violência que a internet preconiza e o lugar dessa violência na discussão da igualdade de género, abordando a escrita para cena através da samplagem de BD, Romance e Dramaturgia. “Némesis 2.0” complementa o espectáculo com uma difusão online da performance, sobre a qual intervêm, em directo, o videografo Ricardo M. Leite, o designer Nuno Leites e o músico Daniel Martinho. Esta Re-mistura (em tempo real e totalmente digital) do espectáculo ao vivo aprofunda a reflexão sobre o cruzamento de influências e a real origem ou propriedade da obra artística num mundo devoto à Internet.
Ficha Artística / Técnica
Encenação / Interpretação
Joana Africano
Dramaturgia e Texto Original
Pedro Galiza
Assistência de Encenação
Simão Do Vale Africano
Direção de Produção
Ruana Carolina
Assistência de Produção
Inês Simões Pereira
Desenho de Luz e Cenografia
Pedro Correia
Música de Cena
Daniel Martinho
Vídeo
Ricardo M Leite
Motion Graphics
Nuno Leites
Figurinos
Joana Africano
Uma co-produção Subcutâneo, Teatro Hialurónico, O Espaço do Tempo e Grua Crua, em colaboração com ASSéDIO- Associação de Ideias Obscuras e Cru - Creative Hub.
Projecto apoiado pela Direcção Geral das Artes.
A Subcutâneo é uma plataforma de produção cujo trabalho incide maioritariamente no desenvolvimento de linguagens cénicas a partir de cruzamentos disciplinares. Conta com vários criadores que partilham a construção da estratégia de programação, numa direcção artística "pluri-cefálica".Joana Africano é uma dessas Cabeças de Criação, colaborando também regularmente como atriz e figurinista. O seu trabalho é marcado por uma forte influência da BD, do Cinema e pelo ritmo alucinante da Internet.