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Inés Sybille Vooduness mergulha nas narrativas espirituais e existenciais submersas sob uma terra de altas montanhas: Ayiti. É possível reterritorializar o vodu haitiano a partir de uma diáspora herdada? A partir de passos selecionados do Kuduro de Angola, a bailarina atinge um estado no qual pode estabelecer um diálogo com Simbi, família de divindades guardiãs das fontes e das águas. Krik? Krak! Começa um relato aquático no qual Erzulie embarca no oceano, as águas elevam-se e tomam a forma da serpente ancestral e dos exercícios de pós-memória. Poderão esses gestos permitir um acesso aos segredos e à temperatura revolucionária, o invisível? Simbi e as suas diferentes personificações do reino mineral, vegetal e aquático impulsionam um futuro que existe sem um tempo e que se inscreve em um ato coletivo de sonhos não coloniais.

Ficha Artística / Técnica

Direção e coreografia
Inés Sybille Vooduness

Acompanhamento artístico
Camilo Mejía Cortés

Figurinos e cenografia
Sofía Archer Lab

Sonoplastia
Nelsoniq

Imagem e vídeo
Heidi Ramírez

Desenho da iluminação
Ivan Cascon

Coproduções
Festival TNT, Teatro do Bairro Alto

Residências técnicas
Universitat Autónoma de Barcelona (Cultura en Viu em colaboração com o Festival TNT)

Residência de coprodução
O Espaço do Tempo

María Archer

Inés Sybille Vooduness é dançarina, investigadora cultural e professora. Inés Sybille inventa encontros fictícios com divindades do vodu haitiano a partir de seu campo coreográfico: o Kuduro de Angola, o Coupé Décalé da Costa do Marfim e o Dancehall da Jamaica. A artista modela esta matéria filosófica e explora, reterritorializando esses códigos, a possibilidade de produzir o seu lugar subjetivo no mundo e numa ideia de diáspora transtemporal.

 

 

 

 

 

Inés Sybille Vooduness (ES)

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