Folx é uma nova criação em desenvolvimento da coreógrafa escocesa-inglesa Aby Watson. Ao imaginar a dança tradicional através de uma lente neuroqueer, Folx reinscreve a tradição inglesa da dança Morris para romper com o seu legado estagnado, masculino e branco, e provocar o seu potencial contemporâneo, radical e inclusivo. Através de sapateados com guizos e batidas com paus, Folx propõe uma investigação crítica e sensorial sobre o nacionalismo, a branquitude e o género nos tempos turbulentos que vivemos. Trata-se de uma exploração coreográfica da dança tradicional como um ato coletivo de co-regulação e união, resultando numa performance ritualística, rítmica, repetitiva e estimulante, pensada para quem tantas vezes se encontra fora da tradição.