Seguimos no questionamento da norma, da sua hierarquia e da sua lógica. Esquecemo-nos do que somos e do que deveríamos ser. Suspendemo-nos num universo apocalíptico, existimos e resistimos numa perversidade quotidiana, numa espécie de delírio que celebra a crueldade e a violência, enquanto tentamos sobreviver na sádica busca por uma lógica que ultrapasse a compreensão da reconfiguração e ressignificação do corpo.
Aqui, questionamos os estereótipos e desafiamos a gravidade, cruzamos o lirismo e a violência numa imagem que revela corpos em constante confronto com os seus limites. Numa paisagem composta por ordem e caos, submissão e revolta, Hornfuckers questionam o que somos, o que nos é imposto e como o sistema que nos sustenta pode ser fonte de imprevisibilidade e opressão.