Berlim, 1997 resulta do convite dirigido a João Estevens para criar um primeiro trabalho colaborativo e tem por base estratégias comuns como o cruzamento da linguagem teatral com outros léxicos artísticos e tecnológicos.
É um objeto artístico experimental e dissonante.
Parte de uma possibilidade de transformação, de desmaterialização, e rejeita os limites convencionados da ficção.
Joga com a alteração da realidade espácio-temporal da sala e das figuras através da construção de imagens, do movimento, da luz, da agregação e desagregação sistemática dos diferentes elementos, e da exploração electrónica, em tempo real, do som.