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Berlim, 1997 resulta do convite dirigido a João Estevens para criar um primeiro trabalho colaborativo e tem por base estratégias comuns como o cruzamento da linguagem teatral com outros léxicos artísticos e tecnológicos.

É um objeto artístico experimental e dissonante.

Parte de uma possibilidade de transformação, de desmaterialização, e rejeita os limites convencionados da ficção.

Joga com a alteração da realidade espácio-temporal da sala e das figuras através da construção de imagens, do movimento, da luz, da agregação e desagregação sistemática dos diferentes elementos, e da exploração electrónica, em tempo real, do som.

Apresentações Públicas

5 abril, 21h30
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Ficha Artística / Técnica

Criação
Cão Solteiro & João Estevens

Cenografia
Vasco Araújo

Figurinos
Mariana Sá Nogueira

Desenho de luz
Joana Mário

Instalação sonora
Rodrigo Pedreira

Robótica
MILL – Makers in Little Lisbon

Filtros motorizados
João Ferreira e Sérgio Coutinho

Costura
Teresa Louro, João Natário

Direção de produção e fotografia
Joana Dilão

Produção
Mariana Sá Marques

Difusão
Raquel Bravo

Em cena
Ana Libório, Joana Mário, João Estevens, Paula Sá Nogueira, Rodrigo Pedreira

Projecto editorial
Caderno de imagens: Mariana Sá Nogueira
Residência em co-produção: O Espaço do Tempo
Apoios: Junta de Freguesia da Misericórdia
Agradecimentos: Estação Cooperativa, Oficinas do Convento, Pedro Barreiro, Cine-Set
Co-produção: Cão Solteiro Teatro, O Espaço do Tempo

Companhia financiada por República Portuguesa | Cultura – Direcção Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa

CÃO SOLTEIRO é uma plataforma de artistas com diferentes práticas que desenvolve projectos de teatro, em Lisboa, desde 1997. Estabeleceu-se ao longo deste tempo um processo de trabalho fortemente suportado pela construção de imagens, ao qual é inerente o cruzamento de linguagens, e a transferência de códigos entre disciplinas artísticas. Por este meio, continua a questionar-se a pertinência formal do teatro, a testar a resistência das suas regras estruturais, focando o processo de construção, e os meios pelos quais a comunicação, neste contexto, se estabelece, usando como ferramentas a deslocação de elementos formais e de sentido, a sua má colocação propositada, entradas absurdas, o erro e a pura mentira.

JOÃO ESTEVENS é criador, performer e investigador. Iniciou o seu percurso artístico no teatro universitário, estudou no Forum Dança e trabalhou como intérprete antes de iniciar a sua investigação artística. Encontra-se a finalizar um doutoramento em ciências sociais. A sua prática artística valoriza a experimentação e o hibridismo, combinando as artes performativas e visuais no desenvolvimento da sua linguagem. Foca-se na composição de novas dramaturgias, tendo
colaborado, nos últimos tempos, com um conjunto de artistas emergentes. Integrou a Rabbit Hole, estrutura onde fortaleceu as suas práticas colaborativas através da cocriação de plataformas artísticas multidisciplinares e eventos performativos. Os seus trabalhos mais recentes são a performance transmedia C\:>how2become (data) & dissolve_into: 'tears', a coordenação editorial da obra Artes Performativas e Cultura Digital e a cocriação, com Ana Libório e Bruno José Silva, da performance COSMIC PHASE/STAGE.

Cão Solteiro & João Estevens (PT)

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