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Em The Weird and the Eerie, Mark Fisher analisa dois subgéneros do conceito de estranheza difíceis de traduzir para a língua portuguesa: weird (estranho) e eerie (inquietante). Segundo o autor, aquilo que é estranho é frequentemente associado a uma sensação de erro ou de despertencimento. No entanto, argumenta que se alguma entidade, objeto ou relação de facto existe, então são as categorias que formulamos para dar sentido ao mundo que devem ser questionadas. Aquilo que é inquietante está associado à falha - a falha de uma ausência ou da falha de uma presença, evocando a questão da agência. Fisher conclui que a sensação inquietante desaparece no momento em que tomamos conhecimento ou consciência da agência que está por detrás de algum acontecimento. Há uma relação com o mistério, o suspense e o desconhecido.

Ficha Artística / Técnica

Direção, co-criação e interpretação
Ana Rita Xavier

Sonoplastia, co-criação e interpretação
Mariana Leite Soares

Iluminação e espaço cénico
Ana Rita Xavier, Mariana Leite Soares

Figurinos
Ana Paula Ferreira

Aconselhamento Artístico
Pedro Azevedo, Andy Pomarico

Apoio à residência
Instável - Centro Coreográfico, ESTUFA - Plataforma Cultural, TUP - Teatro Universitário do Porto, Amparo 99

Co-produção em Residência
Theatro Circo, O Espaço do Tempo

Coprodução
Teatro Municipal do Porto, Instável Centro Coreográfico

Agradecimentos
CRL - Central Elétrica

© Maria João Dias

Ana Rita Xavier (n. 1995. Guimarães, Portugal) dedica-se à investigação, criação e interpretação em dança contemporânea e performance. Formou-se pela Escola Superior de Dança (Lisboa, 2016) e destaca as colaborações com Gustavo Ciríaco, BLUFF, Joana Castro, Daniela Cruz e Nuno Preto, Gil Mac, CRL - Central Elétrica, Xana Novais e António Lago. Enquanto criadore, apresenta “Zona 1”, "Título meramente descritivo ou duas mulheres e uma plateia" e “X’s off”.

Ana Rita Xavier

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