Naquela que é a sua primeira criação para infância, Sofia Dias & Vítor Roriz partem à procura da qualidade mágica que emerge da fricção entre som e imagem. Pode uma imagem enganar a nossa perceção sobre a proveniência de um som? Ou um som mentir-nos sobre a sua origem? Um espetáculo para escolas e famílias que, tal como as crianças, não tem problemas em saltar de uma coisa para a outra, nem em colocar questões simultaneamente metafísicas, ontológicas, estéticas, banais e, quase sempre, imprevisíveis.
Ficha Artística / Técnica
Direcção Artística e Cenografia
Sofia Dias & Vítor Roriz
Criado com
Daniel Pizamiglio, Inês Campos e Filipe Pereira
Interpretado por
Lewis Seivwright / Bruno Brandolino, Inês Campos e Filipe Pereira
Apoio ao trabalho de Foley
Nuno Bento
Som e Figurinos
Sofia Dias
Desenhos
Ephedra aka Catarina Dias
Escultura
Gonçalo Barreiros
Desenho de luz e construção de cenografia
Nuno Borda de Água
Produção Executiva
Vítor Alves Brotas (Agência 25) e S&V
Co-produção
LU.CA Teatro Luís de Camões (Lisboa), Materiais Diversos (Cartaxo), Théâtre de la Ville (Paris), Teatro Nacional São João (Porto), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães).
Residência de Coprodução
O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo, PT)
Residência
Casa da Dança (Almada, PT)

Sofia Dias & Vítor Roriz são uma dupla de artistas/coreógrafos a colaborar desde 2006. A natureza híbrida da sua pesquisa, associada a uma curiosidade e necessidade de experimentação levou-os à criação de vários espectáculos, performances, faixas sonoras, vídeos, podcasts e instalações, atravessando diferentes contextos e esbatendo limites entre áreas artísticas.
Os seus espectáculos para palco, predominantemente interpretados pelos dois, convocam uma linguagem coreográfica depurada em ligação com a palavra e a voz, como são exemplo Um gesto que não passa de uma ameaça de 2011 (Prix Jardin d’Europe e Aerowaves Spring Forward) ou O que não acontece de 2018, ambos em circulação nacional e internacional. Para além dos espectáculos em dupla, Sofia e Vítor têm vindo a criar com e para outros intérpretes, quer a convite de companhias, como a Companhia Instável em 2010 e a Companhia Maior em 2019, quer em produções próprias, tais como Satélites (2015), Escala (2021) ou o seu primeiro espectáculo para crianças, Sons Mentirosos Misteriosos de 2020.