Som e Fúria é um espetáculo a várias vozes que celebra a entrada num novo século, a despedida de um modo de vida e o abraçar de um futuro diferente. Inspira-se na estrutura do romance de 1929 de William Faulkner e no percurso da personagem Caddy Compson para contar outra história. Parte ainda da ideia (do crítico cultural Mark Fisher) de que analisando a sonoridade de cada época temos acesso às suas crises de sentido. O som é então trabalhado como condutor da narrativa, um espaço sonoro para o fim de um tempo: à medida que surge, vai-se impondo e marcando um compasso, para caracterizar o novo mundo que as personagens passam a habitar.
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Projeto vencedor da 2.ª edição das Bolsas de Criação d'O Espaço do Tempo, com o apoio do BPI e da Fundação "la Caixa".
Ficha Artística / Técnica
Texto e Criação
Isabel Rodrigues Costa
Interpretação
Ana Vilela da Costa, Frederico Barata, Marco Mendonça
Apoio à dramaturgia
Daniel Gamito Marques
Composição Musical
Odete
Produção criativa e apoio ao espaço sonoro
Joana Krämer Horta
Cenografia
Joana Subtil
Figurinos
Ugne Tamuliunaite
Coprodução
Bolsa de Criação, O Espaço do Tempo e BPI – Fundação La Caixa e Teatro do Bairro Alto
Apoios
Plataforma Revólver, Fundação GDA, Camões-Paris, Centre Culturel Irlandais, Associação Cultural Appelton Square
Isabel Costa (1992) é actriz e criadora. Trabalha em teatro, cinema e em curadoria. Licenciou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo completado a sua formação em Inglaterra e no Brasil. Colabora com Os Possessos desde 2014. Em 2016 termina o mestrado em literatura comparada Eramus Mundus Crossways in Cultural Narratives. Desde 2017 apresenta as suas criações a solo. Entre elas destaca Estufa-Fria A Caminho de uma Nova Esfera de Relações, Maratona de Manifestos e Salão Para o Século XXI.