Num imaginário colectivo em que as pessoas negras são as privilegiadas, Otelo é um homem branco que ambiciona o lugar de privilégio. O poder e a propriedade do direito, a superioridade física e intelectual, os preconceitos e o medo, impedem os privilegiados de facilitar essa aproximação.
Com uma narrativa contemporânea e reinventada, as personagens do clássico de Shakespeare mantêm-se mas inverte-se aquilo que representam.
Se fosse ao contrário, que seria?