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O Sérgio comprou um quadro. Um quadro branco com umas riscas brancas. De um branco osso. Assinado por Antrios, um pintor muito conhecido e apreciado pela elite intelectual. O Sérgio pagou um valor exorbitante por este quadro e Mário, o seu melhor amigo, não consegue aceitar isso de ânimo leve. Ivo, o terceiro elemento desta trama, tenta a todo o custo manter-se em território neutro
e amenizar as águas.

Rapidamente mergulham numa avalanche de conflitos que trazem à tona os seus lados mais sombrios. Trocam ofensas e lançam farpas. Ultrapassam limites. São capazes de dizer tudo, colocando em risco uma amizade de mais de 15 anos. Escrito com uma delicadeza e engenho únicos, Arte é um texto intemporal e fala-nos da complexidade, a fragilidade e a beleza das relações humanas.

8 - 9 março

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8 de março @ 18h30
9 de março @ 21h30

› Maiores de 14 anos
› Duração aprox. 85 min.

Entrada gratuita mediante reserva para 964 027 962.

Ficha Artística / Técnica

Adaptação a partir do texto de
Yasmina Rezza

Encenação
Catarina Caetano

Interpretação
Bernardino Samina, Filipe Fernandes e João Macedo

Assistência de Encenação
Rosa Souto Armas

Desenho de luz
Nuno Borda de Água

Produção
Todinha Santos

A Theatron começou por ser uma associação juvenil, criada a partir do sonho de alguns jovens, em janeiro de 1998. A actividade desta associação marcou o seu início com a peça Gestus

Para além do teatro, a história da Theatron é transversal a outras artes, como as artes plásticas, a fotografia ou a dança. Curiosamente, chegou a produzir um espectáculo de rádio. Realizou, ainda, os Encontros de Teatro anuais, assim como o Festival de Teatro, em parceria com a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, com o sentido de trocar experiências com outros grupos amadores. Os workshops, as oficinas de teatro nas freguesias do Concelho de Montemor-o-Novo, bem como As Noites Lá Fora, os Serões de Poesia e animações de Natal, permitiram que houvesse interacção entre a associação e a comunidade e o teatro. Nunca perdendo de vista o principal objectivo de fazer teatro amador, desde a sua criação que a Theatron se mantém activa, produzindo, pelo menos, um espetáculo por ano. Entre eles destacam-se, por exemplo: Comédia em Família (2003); A Boda (2006); As Zaragatas em Chiozza (2011); A Casa de Ilusões (2013); O Coração De Um Pugilista (2014); O Coro dos Maus Alunos (2016); Hotel da Bela Vista (2018).

Actualmente, a grande singularidade da Theatron é continuar a fazer teatro com actores amadores mas com adaptações de texto, encenações e produção técnica orientadas por profissionais. Assim, a Theatron continua a querer ser presente, difundindo e dinamizando a arte em duas perspectivas: a do actor e a do público.

Arte

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