O ponto de partida é a perda de um ente querido e a necessidade de manter contacto com essa pessoa. Há a necessidade de oferecer uns aos outros não apenas um espaço para um reencontro, mas também para uma reconciliação que permite a despedida: um espaço de descanso para os falecidos, a possibilidade de luto para aqueles que ficam. La Rose de Jéricho é uma peça onde acreditamos em fantasmas e nas suas visitas maliciosas. Acreditamos na vibração da sua presença no nosso corpo e psíquico. La Rose de Jéricho é uma história familiar entre a Argélia, França e Portugal: fala com os nossos antepassados e com aqueles que ainda estão por vir. É uma história que parte do deslizamento e da mutação, de um corpo para o outro, do passado para o futuro, do futuro para o passado, de ti para mim. La Rose de Jéricho é uma peça coreográfica, visual e vocal entre Alice Martins e Magda Kachouche, argumentada pela presença do músico Gaspard Guilbert. É um concerto-balada durante o qual desfrutamos de uma valsa colorida e punk com os nossos fantasmas.
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[Mesa Posta + Conversa aberta ao público]
Reservas via SMS para +351 913 699 891.
Ficha Artística / Técnica
Conceito
Magda Kachouche
Intérpretes
Magda Kachouche, Alice Martins e Gaspard Guilbert
Acompanhamento de escrita coreográfica
Marion Carriau
Acompanhamento dramatúrgico
Arnaud Pirault
Sonoplastia
Gaspard Guilbert
Desenho de Luz
Bia Kaysel
Figurinos
Alexia Crisp Jones, com assistência de Augustine Salmain
Acompanhamento vocal
Elise Chauvin e Yasmina Kachouche
Produção
Langue Vivante
Produção e administração
AlterMachine I Erica Marinozzi, Elisabeth Le Coënt, Léa Macé
Co-Produção
Les Rencontres chorégraphiques internationales de Seine-Saint-Denis, Le phénix - Scène nationale de Valenciennes, le Théâtre du Beauvaisis - Scène nationale de Beauvais, Le Pavillon-Romainville
Com o apoio de
l'Échangeur - CDCN Hauts-de-France - Château-Thierry, la Ménagerie de verre - Paris, Les SUBS Lyon, CN D Pantin, Danse dense, O' Espaço do Tempo, Associação Cultural de Montemor-o-Novo, l'Institut Français d'Algérie, l'Institut français du Portugal, la DRAC Hauts-de-France, la Région Hauts-de-France
Sou coreógrafa, artista visual e performer. Em 2022, fundei a minha companhia de dança performativa, Langue Vivante, na minha terra natal, em Beauvais (norte de França. A Langue Vivante dedica-se à criação de trabalhos coreógraficos para espaços exteriores e interiores, encenando objetos artísticos e performances feitos por e para as pessoas. Esta estrutura esforça-se para se transformar num laboratório de pesquisa para todas as pessoas, artistas e não-artistas. Procuro promover um processo criativo ancorado em noções de territórioe tempo, colecionando palavras e vozes, gestos e danças, bem como criar paisagens visuais que transformem o invisível em visível.