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O ponto de partida é a perda de um ente querido e a necessidade de manter contacto com essa pessoa. Há a necessidade de oferecer uns aos outros não apenas um espaço para um reencontro, mas também para uma reconciliação que permite a despedida: um espaço de descanso para os falecidos, a possibilidade de luto para aqueles que ficam.  La Rose de Jéricho é uma peça onde acreditamos em fantasmas e nas suas visitas maliciosas. Acreditamos na vibração da sua presença no nosso corpo e psíquico. La Rose de Jéricho é uma história familiar entre a Argélia, França e Portugal: fala com os nossos antepassados e com aqueles que ainda estão por vir. É uma história que parte do deslizamento e da mutação, de um corpo para o outro, do passado para o futuro, do futuro para o passado, de ti para mim. La Rose de Jéricho é uma peça coreográfica, visual e vocal entre Alice Martins e Magda Kachouche, argumentada  pela presença do músico Gaspard Guilbert. É um concerto-balada durante o qual desfrutamos de uma valsa colorida e punk com os nossos fantasmas. 

21 dezembro, 19h30

Oficina Magina ver mapa

[Mesa Posta + Conversa aberta ao público]

Reservas via SMS para +351 913 699 891.

Ficha Artística / Técnica

Conceito
Magda Kachouche

Intérpretes
Magda Kachouche, Alice Martins e Gaspard Guilbert

Acompanhamento de escrita coreográfica
Marion Carriau

Acompanhamento dramatúrgico
Arnaud Pirault

Sonoplastia
Gaspard Guilbert

Desenho de Luz
Bia Kaysel

Figurinos
Alexia Crisp Jones, com assistência de Augustine Salmain

Acompanhamento vocal
Elise Chauvin e Yasmina Kachouche

Produção
Langue Vivante

Produção e administração
AlterMachine I Erica Marinozzi, Elisabeth Le Coënt, Léa Macé

Co-Produção
Les Rencontres chorégraphiques internationales de Seine-Saint-Denis, Le phénix - Scène nationale de Valenciennes, le Théâtre du Beauvaisis - Scène nationale de Beauvais, Le Pavillon-Romainville

Com o apoio de
l'Échangeur - CDCN Hauts-de-France - Château-Thierry, la Ménagerie de verre - Paris, Les SUBS Lyon, CN D Pantin, Danse dense, O' Espaço do Tempo, Associação Cultural de Montemor-o-Novo, l'Institut Français d'Algérie, l'Institut français du Portugal, la DRAC Hauts-de-France, la Région Hauts-de-France

Sou coreógrafa, artista visual e performer. Em 2022, fundei a minha companhia de dança performativa, Langue Vivante, na minha terra natal, em Beauvais (norte de França. A Langue Vivante dedica-se à criação de trabalhos coreógraficos para espaços exteriores e interiores, encenando objetos artísticos e performances feitos por e para as pessoas. Esta estrutura esforça-se para se transformar num laboratório de pesquisa para todas as pessoas, artistas e não-artistas. Procuro promover um processo criativo ancorado em noções de territórioe  tempo, colecionando palavras e vozes, gestos e danças, bem como criar paisagens visuais que transformem o invisível em visível. 

La Rose de Jéricho

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