Armin Hokmi esteve duas semanas em residência com o projeto Bazm (Repertoire), partindo destas duas palavras para dar início a uma investigação que, n’O Espaço do Tempo, passou por pesquisar e chegar a diferentes vocabulários coreográficos. O repertório, por um lado, convoca a noção de um arquivo de danças e coreografias, permitindo a construção de um falso reportório que abre espaço a novas linguagens, enquanto que Bazm é uma palavra em farsi que se aproxima da ideia de um encontro coletivo marcado por poesia, música e dança. 

O coreógrafo e intérprete iraniano iniciou o seu percurso em 2009. O seu trabalho investiga a forma como a dança e a coreografia funcionam como ferramentas de relação com o público, questionando molduras de apresentação e convenções cénicas. Atualmente, vive entre Berlim e Oslo. 

Um projeto acolhido no âmbito do FELD/LAB, uma iniciativa com o apoio do Goethe-Institut em Portugal e em parceria com a Coffeepaste.