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Esta residência artística resulta da parceria de intercâmbio artístico entre O Espaço do Tempo e a Trois-CL | Maison pour la danse (Luxemburgo).

 

“Esta peça marca uma nova etapa na minha vida enquanto coreógrafa, uma nova investigação artística que me leva a reinventar e enriquecer a minha linguagem coreográfica, ao mesmo tempo que recorro às tradições e as confronto com a modernidade.

O meu trabalho baseia-se numa abordagem original: destacar o vocabulário clássico da dança num contexto contemporâneo, de forma a contribuir para o surgimento e o reconhecimento de uma nova vaga de coreógrafos neoclássicos.

Desde 2009, com a criação de Anna, o poder feminino e a valorização da condição feminina tornaram-se princípios orientadores do meu trabalho. Ao longo dos tempos, as mulheres travaram batalhas, sejam elas físicas, como as Amazonas, ou políticas, como as gerações contemporâneas de mulheres e feministas. É essa noção profunda de luta que desejo trazer para o palco, evocando a perseverança e a resiliência inerentes à condição feminina. Aspiro a explorar, de forma subtil, o corpo de uma nação em luta.

As Amazonas e o movimento feminista partilham a procura pela igualdade de género, enfrentando resistências na sua luta contra as normas patriarcais. Esta comparação destaca como a luta pela igualdade e emancipação transcende o tempo e a cultura, instigando-nos a desafiar normas de género para criar um mundo mais equitativo.” ⎯ Laura Arend

Ficha Artística / Técnica

Conceito e Coreografia
Laura Arend

Performers
Miradan DaSilveire, Mathilde Plateau, Catarina Barbosa

Música
Marian

Desenho de Luz
Jean-Yves Beck

Figurinos
Geneviève Pfeffer

Co-produção em Residência
O Espaço do Tempo

Produção
Baptiste Hilbert

© Alexandre Onimus

Laura estudou no Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Lyon antes de dançar com o Jeune Ballet. Em 2009, juntou-se ao Merce Cunningham Studio, em Nova Iorque e, posteriormente, à Kibbutz Contemporary Dance Company (KCDC), em Israel. Coreografou obras como YAMA, FIVE, ANNA, YIRO, MIDAS e LEON. Recebeu comissões por instituições como o Jeune Ballet Européen e o Tel Aviv Museum of Contemporary Art, e também fundou a GALA HOPE. Em 2024, criou MAGNUS, para Marie-Agnès Gillot.

 

 

 

 

 

 

Laura Arend / LAC (LU/FR)

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