Andar para trás constrói uma fábula, uma possível história do movimento, fazendo uma caminhada ao inverso e de reverso. Traça um caminho em direção ao futuro olhando o passado e refletindo sobre a natureza invasiva e infestante da espécie humana, natureza essa que explora as matérias da terra enquanto capital, levando ao esgotamento do ecossistema.
Esta fábula dançada evoca, assim, um ecossistema habitado por seres híbridos e simbióticos, cujo carácter alegórico e imagético reflete e cria possíveis pontos de vista para o futuro. Coloca também perguntas como: Qual é o teu meio? Qual é o teu horizonte? O que descobres quando caminhas? O que te diz o futuro?