Esta peça marca uma nova etapa na vida de Laura Arend enquanto coreógrafa. Desde 2009, com a criação de Anna, o poder feminino e a valorização da condição feminina tornaram-se princípios orientadores do seu trabalho. Ao longo dos tempos, as mulheres travaram batalhas, sejam elas físicas, como as Amazonas, ou políticas, como as gerações contemporâneas de mulheres e feministas. É essa noção profunda de luta que Arend deseja trazer para o palco, evocando a perseverança e a resiliência inerentes à condição feminina.
As Amazonas e o movimento feminista partilham a procura pela igualdade de género, enfrentando resistências na sua luta contra as normas patriarcais. Esta comparação destaca como a luta pela igualdade e emancipação transcende o tempo e a cultura, instigando-nos a desafiar normas de género para criar um mundo mais equitativo.